Poesia
eu te penetro
em, nome o do pai
do filho
do espírito santo
amém
não te prometo
em nome
de ninguém
Unplugged
quero botar no seu orkut
um negócio sem vergonha
um poema descarado
tá chegando fevereiro
e meu rio de janeiro
fica lindo e mascarado
quero botar no seu e-mail
um negócio por inteiro
eu não sou Zeca Baleiro
pra ficar cantando a mama
que ainda tem medo do papa
meu negócio é só com a mina
que me trampa quando trapa
meu negócio é só com a mina
que me canta ouvindo o Rappa
Pátri(A)mada
sóme queira assim caçado
mestiço vadio latino
leão feroz cão danado
perturbando o teu destino
só me queira enfeitiçado
veloz macio felino
em pêlo nu depravado
em tua cama sol a pino
só me queira encapetado
profanando àqueles hinos
malando moleque safado
depravando os teus meninos
só me queira desalmado
cão algoz e assassino
dupramente descarado
quando escrevo e não assino
Artur Gomes
in suor & cio - in couro cru & carne viva
O Coisa Ruim
me querem manso
cordeiro
sangrado
no festim dos canibais
me querem
otário
serviçal
salário apertado no bolso
cego mudo boçal
me querem acuado
rabo entre as pernas
medroso
um verme
pegajoso
ma seu sou
osso duro de roer
caroço
faca no pescoço
maremoto
tufão
furacão
mas eu sou cão
ladro mordo
ínsito a revolta deuses
toco fogo na cidade
qual Nero
devasto o lero lero
entro em campo
desempato
eu sou o que sangra
um poeta nato
Ademir Assunção
http://zonabranca.blog.uol.com.br
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