quinta-feira, 29 de agosto de 2013

4º Circuito Cultural de Arte Entre Povos


4º Circuito de Arte Entre Povos

Depois de iniciarmos nossa jornada no dia 8 de agosto de 2013 em Bom Jesus do Itabapoana, e passarmos pelas cidades de Apiacá-ES, Itaperuna-RJ, Laje do Muriaé-RJ, Cachoeiro do Itapemirim-ES com a caravana do 4º Circuito Cultural de Arte Entre Povos, levando na bagagem além de shows com música, poesia, teatro e mostras de cinema, e contação de histórias, além de Oficinas com multi-linguagens, a partir do dia 1 de setembro estaremos circulando pelas cidades mineiras de Pedra Dourada, Itaguara Manhuassu e Mutum.

A caravana do 4º Circuito Cultural de Arte Entre Povos, tem em seu elenco o cineasta argentino Carlos Pronzato, o músico e trovador chileno Pablo Trova, a escritora capixaba Maria Elvira Taveres Costa, o artista plástico cubano Francisco Rivero, o poeta, ator e vídeo maker brasileiro Artur Gomes, o produtor de curtas metragens em novas mídias Tom Lourenço e o fotógrafo brasileiro Cimar Pinheiro.

Atualmente nos encontramos no Vale do Caparaó, em Guaçuí-ES, onde amanhã visitaremos o Patrimônio da Penha, onde vive uma comunidade ligada ao Santo Daime, e no sábado visitaremos o Parque Nacional de Caparaó, onde as serras capixabas beijam o colo das Minas, e por fim dia 1 de setembro rumamos para Pedra Dourada-MG.

O Circuito Cultural de Arte Entre Povos, tem como mentor e coordenador o Dr. Gino Bastos, além de contar também em sua caravana com Rosane Brandão (nossa incentivadora), João Bosco Figueiredo Côgo, Rita de Cássia Côgo, Elizete Maria da Silva, Adriana Peixoto Gonçalves, Maria Auxiliadora, Lucilia Stanzani e Gelson e Irênio, companheiros da Editora Incerta, que tem nos acompanhado em nossa feliz jornada.

Esfinge

poema de Artur Gomes musicado por Rodrigo Bittencourt e grvado por Daniela Rauen, no CD Qualquer Lá, lançado com show no Teatro Renascença em Porto Alegre - 2011

o amor 
não e apenas um nome 
que anda por sobre a pele 

um dia falo letra por letra 
no outro calo fome por fome 
é que a flor da minha pele
consome a pele do meu nome

cravado espinho na chaga 
como marca cicatriz 
eu sou ator ela esfinge 
ana alice/beatriz 

assim vivemos cantando 
fingindo que somos decentes 
para esconder o sagrado 
em nosso profanos segredos 

se um dia falta coragem 
a noite sobra do medo 

na sombra da tatuagem 
sinal enfim permanente 
ficou pregando uma peça 
em nosso passado presente 

o nome tem seus mistérios 
que se escondem sob panos 

o sol e claro quando não chove 
o sal e bom quando de leve 
para adoçar desenganos 
na língua na boca na neve 

o mar que vai e vem 
não tem volta 

o amor é a coisa mais torta 
que mora lá dentro de mim 
teu céu da boca e a porta 
onde o poema não tem fim 

artur gomes 
Fulinaíma Produções 

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