ainda tarde
mas é tempo
tempo futuro
é agora
tempo presente
já foi
por isso
inda toco meu boi
não boto conversa fora
canibália city 2
um poema ácido
os fantasmas
ainda sobrevoam
sobre telhados de vidro
laranjas continuam espalhados
aos quatro ventos
algo de podre fede
em goyta city
e nenhum perfume
é capaz de apagar
o odor da lama bruta
se na esquina
o bandido tem direito
de exercer a profissão
não quer dizer
que político
pode saquear a coisa pública
como se fosse privada
onde nem descarga
consegue descer
a merda
do ralo pro esgoto
e o mais escroto
disso tudo
é saber que não foi
esse tipo de poder
que o povo lhe concedeu
arturgomes
http://goytacity.blogspot.com/
bela mais que bela
sensualidade em tua boca
é mato
eu sei do fato que me prende
ao teu sorriso
o siso que me atrai
quando atiça
larissa tens no nome
miranda o sobrenome
na película do meu filme
quero tua pele no acetato
e
na cardiografia do poema
te foto grafo no cinema
para o meu álbum de retrato
maralto
não entre
neste mar
em tempestade
as gaivotras
sobrevoam
a praia
e só mergulham
quando o mar
está pra peixe
teu corpo
não merece
os dentes
de tubarões famintos
tua carne
é hóstia
para outras missas
o teu sangue
vinho
para outros
dentes
um poema ácido
os fantasmas
ainda sobrevoam
sobre telhados de vidro
laranjas continuam espalhados
aos quatro ventos
algo de podre fede
em goyta city
e nenhum perfume
é capaz de apagar
o odor da lama bruta
se na esquina
o bandido tem direito
de exercer a profissão
não quer dizer
que político
pode saquear a coisa pública
como se fosse privada
onde nem descarga
consegue descer
a merda
do ralo pro esgoto
e o mais escroto
disso tudo
é saber que não foi
esse tipo de poder
que o povo lhe concedeu
arturgomes
http://goytacity.blogspot.com/
bela mais que bela
sensualidade em tua boca
é mato
eu sei do fato que me prende
ao teu sorriso
o siso que me atrai
quando atiça
larissa tens no nome
miranda o sobrenome
na película do meu filme
quero tua pele no acetato
e
na cardiografia do poema
te foto grafo no cinema
para o meu álbum de retrato
maralto
não entre
neste mar
em tempestade
as gaivotras
sobrevoam
a praia
e só mergulham
quando o mar
está pra peixe
teu corpo
não merece
os dentes
de tubarões famintos
tua carne
é hóstia
para outras missas
o teu sangue
vinho
para outros
dentes
artur gomes
marca registrada – poema de Artur Gomes
musicado e cantado por Luiz Ribeiro
musicado e cantado por Luiz Ribeiro
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